Sim. Isso existe. Não é história da carochinha e nem alarme falso. É real e muito preocupante.
Além de todos os fatores de risco gerais , cada etapa da vida tem suas particularidades, por isso, seus fatores de risco específicos para aquela faixa etária.
Precisamos levar em consideração que uma criança até os 8 anos de idade ainda está amadurecendo certos aspectos, inclusive o da irreversibilidade da morte e que, por algum motivo, pode tentar contra sua própria vida sem, de fato, querer acabar com ela. Por exemplo, para ir encontrar o ente querido que contaram pra ela que virou estrelinha – atenção em como você fala da morte para a criança. ⚠
Mas o problema maior é como o número de crianças com transtornos psicológicos está cada vez maior. Crianças deprimidas e ansiosas estão “brotando” do chão – ou será que estão sendo regadas por uma sociedade cada vez mais acelerada e competitiva?
Elas estão recebendo cada vez mais estímulos – e cada vez mais cedo – , pulando etapas e, na maioria das vezes, não estão preparadas para lidar com tantas informações.
Pais extremamente cautelosos – para amenizar a palavra – , com medo de traumatizar seus filhos, não conseguem dizer “não” para eles e, dessa forma, não os permitem aprender a lidar com a frustração. .
Elas tem uma rotina cada vez mais lotada. Vão para a escola, dança, futebol, inglês, violão, piano, reforço…e precisam ser as melhores em tudo isso. Por isso, estão cada vez menos criativas e com mais medo de errar.
O discurso da proteção e do desenvolvimento da criança está se tornando uma realidade massacrante para elas pelo rumo que nossa sociedade está impondo.
Como ir na contramão dessa história? ?
Compartilha conosco no direct e vamos conversar mais sobre isso! ?
Texto da colaboradora Instituto Gaspar Bandeira @emmanuellebritopsicologa ?