A síndrome se caracteriza por um sofrimento, expressado por tristeza e desanimo, que os pais sentem quando os filhos saem de casa e vão viver suas vidas. Geralmente a síndrome costuma ser acompanhada por outros sintomas, tais como depressão, falta de sono, raiva, distúrbio alimentares e até mesmo perda de libido. Ela parece atingir mais as mulheres que os homens, o que nos faz acreditar que a figura mítica “mãe” representa na sociedade, carregada de responsabilidade e consequentemente de culpa.
O lugar maternal acaba por aprisionar muito as mulheres /mães, cabendo-as dedicar sua vida aos filhos, a fim de que eles cresçam felizes, dignos e bem-sucedidos. Percebo que o sentimento de culpa se torna muito pesado, pois as mesmas são convocadas socialmente para educar seus filhos e os tornem “adultos maravilhosos”, neste sentido ficam aprisionadas pelo mito da maternidade, que algumas destas mães chegam até mesmo a abandonar o papel de mulher para se tornarem apenas mães.
Qual seria o resultado de uma mãe, que depois de mais de 20 anos renuncia à diversão da vida adulta, a profissão, os amigos, o hobby e, é claro, a si mesma e, finalmente, vê seu filho ou sua filha sair de casa para viver sua própria vida?
Esse é o ninho que verdadeiramente está vazio: O vazio existencial, o vazio de si mesma.
Por que não pensar e redescobrir os outros papeis que você ocupa, tanto profissionais como pessoais? Antes que você tivesse um filho, também era várias coisas (amiga, companheira, esposa, filha, trabalhadora). Ser mãe é apenas uma parte de quem você é. Permita-se existir quanto totalidade.
Pense nisso.
Fragmentos retirado da revista Psique e adaptado pela Psicóloga @alanebandeira ~
[email protected]
Telefones: (85) 3051-7096| 98933-5679